Originalmente, nossa viagem acabaria no domingo, quando já voltaríamos, porém li que a feira de San Telmo era imperdível, então mudamos um pouco o nosso calendário.
Então vamos lá conhecer a tal feira. Como era nosso último dia inteiro, tínhamos que tentar aproveitar ao máximo. Fomos de manhãzinha, ruas vazias e finalmente chegamos a uma praça onde havia muitas barracas vendendo, especialmente, antiguidades. Já na chegada, uma senhorinha queria nos parar, pra conseguir dinheiro pra alguma coisa que eu não parei pra escutar (pedi desculpas e segui meu caminho). Andando pela pracinha, não vi nada demais! Aliás, tava achando um saco, pq não sou muito chegado em coisas antigas. Mas andando um pouco mais, vimos apresentações de tango na rua e descobrimos que as ruas adjacentes também possuíam barracas, principalmente de artesanato. Compramos algumas pulseiras de couro, lembranças para os amigos e afilhada, babamos em algumas bolsas lindas mas caras, achamos umas cuecas legais porém nenhuma que coubesse em mim (#vaigordinho). Entramos na igreja de San Telmo e seguimos caminho pela feira. A feira é ENORME!!! Fomos até o final...
Só não sabíamos que a feira terminava (ou começava) na Plaza de Mayo, onde fica a Casa Rosada! No dia anterior, tinha conversado com o Ricardo e ele falou que era um passeio imperdível. Só assim eu descobri que a Casa Rosada não estava fechada e a estrutura que estava instalada em frente, era o palco para a festa do feriado de maio. Entramos e pudemos ver o quanto a casa é cheia de obras de artes, além de um jardim central com palmeiras. Fizemos uma visita guiada, onde pudemos conhecer muitos dos aposentos (dentre eles, o gabinete da Cristina Kirchner) e as histórias do local. Uma pena que não se podia fotografar tudo, mas o que deu pra fotografar, foi registrado.
Saímos de lá e passamos no McDonald's pra almoçar e depois passamos na Falabella para comprar coisinhas que faltavam (lembranças) e doces. Voltamos pro hotel para descansar e, à noite, saímos para a nossa última refeição argentina. Fomos ao restaurante Suypacha, mas sinceramente eu fui sem convicção alguma de que seria bom. Imagina, um restaurante numa rua semi-escura, com pessoas divulgando promoções do restaurante na rua e preços razoavelmente acessíveis... uma furada na certa. Errado! Tinha até show de tango, com uma comida gostosa. O mais engraçado foi eu ter comentado com o Michel que não tínhamos dado sorte com garçons, que todos eram antipáticos, inclusive o que nos atendeu lá, parecia o mais chato deles. Ao pedir a conta, ele perguntou se éramos brasileiros (já que eu falava espanhol) e que não agíamos como a maioria dos brasileiros que vão lá. Falou que nossos conterrâneos não cumprimentam e não fazem a mínima questão de ser educados. Mas o melhor de tudo, foi ele elogiar o meu espanhol, que eu falo muito bem! kkkkk... Ah, esqueci de falar, eu comi um frango na brasa com fritas e o Mi, um frango à milanesa com fritas.
Voltamos pro hotel e arrumamos as malas. Na segunda-feira cedo, depois do café, fomos dar uma volta nos arredores do hotel. Na verdade, queríamos ver se conseguíamos tirar pelo menos uma foto da fachada do Teatro Colón, já que não sobrou tempo para uma visita. Voltamos pro hotel e já descemos com as malas, para fazer o check out. O Alejandro veio nos buscar e nos deixou no aeroporto. Fizemos check in, despachamos as malas, comemos algo e gastamos nossos últimos pesos argentinos (pelo menos achávamos que eram os últimos, achei 100 pesos na minha carteira depois) e esperamos nosso vôo! Foi bom enquanto durou, mas como faltou lugares a visitar, vamos ter que voltar, não tem jeito! rs
Valeu, pessoal! Ósculos e amplexos a todos!