14/05 - Chegando à Itália e passagem por Verona

Acordamos mais uma vez bem cedo, fechamos as malas, tomamos mais um café humilhante (éramos direcionados para um salão diferente dos outros hóspedes e, em um dia, não tinha manteiga, no outro o café estava frio...) e descemos pro ônibus. Destino: Itália!

A viagem foi marcada por paisagens belíssimas, passando, inclusive, por alguns lagos famosos, como o Lago Lugano (Suíça) e Lago Como (Itália). Ambos são destino de celebridades que possuem suas casas em torno dos lagos. Ainda fizemos uma pausa para o almoço e seguimos viagem.

Chegamos à cidade de Verona. Cidade romântica, onde, supostamente, Romeu e Julieta viveram seu romance, mas um tanto quanto fedida (a cidade tinha cheiro de chulé rs). O ônibus para meio longe do centrinho, onde possui lojas, uma arena que é uma versão do Coliseu menor e a Casa de Giulietta, óbvio! A cidade, como muitas outras, era cercada por muralhas, que ainda estão bem preservadas.

Fomos direto à casa de Giulietta. É exatamente como a gente vê no filme "Cartas para Julieta" (Letters for Juliet, com a Amanda Seyfried). Com a sacada, a estátua da Julieta (existe uma lenda que vc tem que pegar no peito dela para conseguir um amor), cadeados presos na grade, a caixinha pra vc colocar cartas... Um bando de crianças estavam atacando os peitos da coitada da Julieta (rs) e logo depois foi a vez dos japoneses!

Saímos de lá e fomos procurar o nosso algoz: o banheiro! Ficamos rodeando algumas lojas, alguns cafés, até que decidimos tomar um sorvete (gelatto) para podermos usar o banheiro. O banheiro era horrível, tipo aquelas fossas no chão! Além de estar muito mal cheiroso, mas era o que tinha! Depois ficamos até com nojo do sorvete, mas já tínhamos terminado... rs

Andamos um pouco pela cidade, tinha uma feirinha de artesanatos e souvenirs. A Cleide e a Marina começaram a tirar fotos com umas máscaras e o chinês da barraca começou a ficar nervoso. Já estava vendo a hora que íamos apanhar por ali! Fizemos mais algumas comprinhas (foi lá que eu comprei o meu All Star com a bandeira britânica) e voltamos pro ônibus.

Seguimos viagem até os arredores de Veneza, já que não dá pra chegar de ônibus ou de carro por lá. Ficamos numa cidadezinha vizinha chamada Camposampiero, onde só passaríamos a noite e seguiríamos viagem pra Veneza. Jantamos no restaurante do hotel (mesmo pq não tinha nada por perto) e comi o tiramisú mais incrível de todos os que comi por lá.

Valeu, pessoal! Ósculos e amplexos a todos!

13/05 - Lucerna e os Alpes Suíços

Quem me conhece sabe o quanto eu sou relutante em conhecer coisas novas. Ouço músicas antigas, assisto filmes repetidos, sou difícil de socializar, já foi a minha terceira viagem a Paris, a segunda a Londres... mas estava na hora de conhecer lugares novos. Depois de ter passado rapidamente por Zurich, fomos a Lucerna (Luzern), uma cidadezinha no centro-oeste da Suíça.

A cidade possui um grande lago, com uma paisagem incrível dos Alpes Suíços. O centro da cidade é um grande conjunto comercial, onde se pode comprar os principais produtos típicos do país, como relógios, canivetes e chocolates. Ainda há lojas de souvenirs e vestuário com preços bastante razoáveis.

Mas o mais interessante e emocionante da viagem ainda estava por vir. Após visitar o leão esculpido na pedra, que é símbolo da cidade, fomos pegar um barco que nos levaria ao sopé de uma montanha alpina, onde almoçaríamos. Passamos muito frio no barco, mas a fantástica vista nos instigava a passar um pouco mais de frio do lado de fora. Antes de chegarmos ao destino, entramos pra tomarmos um chocolate quente.

Ao chegar, desembarcamos e fomos pegar um trem que nos levaria a 1450m de altitude, na montanha gelada. Mais uma vez, a visão que tínhamos da paisagem era incrível! Ao terminar a subida, fomos direto ao restaurante almoçar, onde foi servido fondue de queijo, um salsichão com molho de cebolas (argh) e batata rosti, com torta de cereja e chantilly de sobremesa.

Passeamos mais um pouco pela montanha, quando já estava próximo da hora de descer, vimos alguém do outro grupo falando pra irmos atrás do restaurante, onde havia uma igrejinha, pois lá havia neve!!! Todos ficaram loucos e foram correndo pra lá. Era um toroço (!!!) de neve, que ainda não havia descongelado, mas era neve!!! rs

Tiramos mais algumas fotos, fomos para a estação do bondinho (tipo teleférico) e descemos, com mais algumas fotos da paisagem e do lago. Retornamos para o centro de Lucerna para algum tempo livre, onde fizemos algumas compras. Queria comprar um relógio, mas achei muito caro. Não achei que valesse a pena. Mas os chocolates estavam garantidos!!!

Voltamos para Zurich, onde iríamos passar mais uma noite. Eu e a Talita fomos ao mercado que ficava ao lado do hotel, para comprarmos algo pra comer e torrar o resto de nossos francos suíços, já que não iríamos mais usar. Adivinhem o que eu comprei??? Muuuuito chocolate! rs

Valeu, pessoal! Ósculos e amplexos a todos!

12/05 – À bientôt Paris

Tivemos, mais uma vez, que acordar muito cedo, para tomarmos café, terminar de guardar as coisas e estar no lobby do hotel às 8:00h para fazer o check out no hotel e entrarmos no ônibus. Destino: Zurich, Suíça.

A viagem foi muito longa, principalmente pq eu e minha mãe sentamos num lugar em que precisávamos ficar com as pernas encolhidas. Minhas pernas estão doendo até agora! Passamos por muitas regiões agrícolas e vimos muitas plantações, principalmente de colza (lembra, aquele que faz o óleo de canola?). Fizemos algumas paradas. Na primeira delas, foi bem tranqüila, um lugar limpo e com umas 3 opções de lugar pra comer. A segunda, foi na hora do almoço. Um lugar extremamente lotado, com muitos ônibus parados. Comemos uma comida meia-boca. Ah, quando chegamos lá, começou a chover, mas foi só a gente entrar no restaurante que parou!

Ao atravessarmos a fronteira da França com a Suíça, fizemos mais uma parada, mas desta vez, só pra ir ao banheiro. Pra quem não sabe (eu não sabia), a Suíça não faz parte da União Européia, então não temos livre circulação no país, temos que passar pela imigração e termos o visto liberado. A Suíça tem inclusive moeda própria: o franco suíço (representado pela sigla CHF, o CH é de Confederação Helvética, denominação da Suíça).

Depois disso, tudo ficou mais cansativo ainda. O trânsito em Basel (cidade fronteiriça e industrial) estava terrível. Ficamos muito tempo parados. Ao chegarmos em Zurich, mais trânsito. Só que dessa vez, o problema é com os faróis que só se passavam dois carros no máximo, então isso causou um atraso tremendo. Fizemos uma parada no centro histórico da cidade para tirarmos fotos e procurarmos banheiro (não achamos). Entramos no busão e viemos pro hotel.

O hotel fica numa parte residencial de Zurich, que é capital financeira do país (a capital administrativa, que é sede do governo é Berna). Do lado do hotel tem várias opções de restaurante e um mercado quase do lado. Chegamos, nos instalamos, fomos ao mercado comprar alguns sanduíches pra jantarmos (eu comprei um Kinder Ovo só pra ver o brinquedo) e perguntamos pra recepcionista sobre a internet no hotel. Ela já fez cara de desanimada e disse que custava CHF 5,00 por hora! Isso é um
roubo!

Jantamos, tomamos banho e agora, cá estou eu, terminando de atualizar os posts que faltavam ser escritos. Agora só me resta uma conexão à internet pra poder subir isso tudo! Amanhã, vamos visitar a cidade turística de Lucerna.

Valeu, pessoal! Ósculos e amplexos a todos!

11/05 - Último dia em Paris

Aproveitamos pra dormir até um pouco mais tarde, já que não tínhamos hora pra sair com excursão. Como minha mãe tinha perdido o sono na noite anterior, ela tomou um dramin só que mesmo durante o dia ainda estava fazendo efeito. Ela estava molinha.

Após tomar café, fomos de metrô até a estação Chatelet e tiramos algumas fotos do rio Sena (que está super cheio, por causa de chuvas na região da Borgonha) e da Conciergerie, que é um lugar que já serviu até de presídio para Maria Antonieta e tem formato de castelo medieval.

Atravessamos a ponte e chegamos à Ile de la Cite, uma das 3 ilhas que existem em Paris. Fomos direto pra Sainte Chapelle, onde pegamos um pouco de fila. Lá dentro, a vista que vc tem dos vitrais enormes te deixa totalmente embasbacado! É lindo, mesmo estando em restauração de um lado e cada vitral conta uma história da bíblia. Saímos de lá e estávamos indo em direção à saída, quando encontramos nosso amigo, o banheiro! Aproveitamos para nos aliviar e tiramos algumas fotos do Palais de Justice.

Fomos em direção à Cathedrale de Notre-Dame de Paris, aquela mesmo que todo mundo conhece. Como ela está fazendo 850 anos, tem uma estrutura enorme na frente dela, com arquibancadas e tal, que atrapalha totalmente de se tirar uma foto decente da igreja. Estava muito cheio e a fila para entrar estava quase dobrando a esquina do final da praça. Eu deixei para que as duas decidissem entre conhecer por dentro ou não, uma vez que eu já estive lá dentro por duas vezes. Elas resolveram não entrar.

Fomos para as ruas em volta da igreja, onde existem várias lojas de souvenirs e aproveitamos para comprar algumas coisinhas. Comemos um sanduíche (que eu como toda vez que venho pra Notre-Dame), numa rua próxima e, eu e a Talita, gulosos do jeito que somos, comemos um crepe de Nutella. Nenhuma das duas fez questão de conhecer a Opera Garnier por dentro, nem as Galeries Lafayette, então voltamos pro hotel.

Descemos numa estação em que pensamos que acharíamos um táxi fácil, mas foi bem complicado. Quando achamos um ponto de táxi, todos os carros estavam vazios, sem os motoristas. Um táxi chegou e estacionou e disse que demoraria uns dois minutos, que era pra gente esperar. Voltamos para o hotel, descansamos um pouco e fomos para a Champs-Elysees bater perna mais um pouco. Minha mãe preferiu ficar no hotel descansando e jogando Freecell.

Saímos pelo outro lado da avenida, para conhecermos as lojas do lado esquerdo (pra quem desce). No túnel do metrô, vimos uma propaganda de um restaurante japonês, que era 20 euros por pessoa, pra comer à vontade. Então subimos de volta pelo outro lado e fomos em direção ao restaurante. Uma garçonete japa muito mal humorada nos atendeu, mas conseguimos matar um pouco a vontade. Voltamos pro hotel, minha mãe comeu o arroz que eu tinha comprado no mercado (ela adorou!), arrumamos as malas e fomos dormir.

Valeu, pessoal! Ósculos e amplexos a todos!

10/05 – Chateau de Versailles e Museu do Louvre

Acordamos mais cedo ainda na sexta, pois era o dia que iríamos conhecer o palácio de Versailles, que fica na cidade de Versailles, na Grande Paris. Estava bastante frio e digamos que não fomos muito preparados.

Ao chegarmos lá, havia uma multidão fazendo filas para comprar os ingressos. Como contratamos o passeio opcional, estávamos com horário agendado para conhecer o palácio e os jardins. O palácio é um luxo só! Lá viveram 3 importantes reis da França: Louis XIV, XV e XVI, este último fora casado com a Maria Antonieta e ambos foram guilhotinados.

Depois de passar pelo palácio, fomos conhecer os jardins, que possui uma parte em reforma, mas ainda assim estava bem cuidado. O lugar é enorme, com lago, jardins decorativos e árvores em formas estranhas. Como estava muito frio, resolvemos só tirar algumas fotos e irmos para o café que tinha lá perto para tomarmos algo quente, usar o banheiro e esperar a hora de voltar para o ônibus.

Voltamos de lá e descemos mais uma vez no Louvre, mas dessa vez para entrar no museu. Almoçamos no McDonald’s que tem dentro do Carrousel e em seguida fomos enfrentar a fila para entrar no museu, que não estava grande. Todas as entradas do museu, possuem uma máquina de raio-X para passar as bolsas, mas como as filas estavam crescendo, um guarda simplesmente olhou e nos deixou entrar. Compramos o ingresso nas máquinas e entramos na ala Denon (o museu possui 3 grandes alas: Denon, Sully e Richelieu).

Estávamos à procura daquela que é a mais procurada em todo o museu: a Monalisa, de Leonarda da Vinci. No caminho, encontramos a Vitória da Samotrácia e paramos para olhar algumas pinturas, como a Madona das Rochas, também do Leonardo (se alguém leu ou assistiu o filme “O código da Vinci” deve se lembrar). Encontramos a dita cuja e tinha tanta gente em volta dela, que quase morremos esmagados. Conseguimos chegar à cerquinha que a separa do público e tiramos nossas fotos. Procuramos o banheiro antes de sair (como as duas não faziam questão de ver a Vênus de Milo e eu já a conhecia, resolvemos ir embora), ficamos sentados descansando um pouco e saímos.

Pegamos a linha 1 do metrô e descemos na estação Charles de Gaule – Etoille, onde fica o Arco do Triunfo. Na verdade, não era ele que queríamos ver, já que passamos anteriormente com os dois city tours que fizemos, mas fomos em direção á Avenue des Champs-Elysees, para conhecer e quem sabe fazer algumas comprinhas. E foi o que aconteceu, compramos algumas coisas e quando estávamos já lá embaixo, pegamos o metrô. Só que desta vez, resolvemos não descer perto do hotel. Descemos 4 estações antes e pegamos um táxi. Ficou super baratinho e achamos que valeu muito a pena! No lobby do hotel, encontramos com o nosso guia David e nos despedimos dele, já que ele iria seguir com a turma para Espanha, enquanto nós viríamos para Suíça e Itália.

Como tinha sobrado praticamente uma pizza inteira, compramos só algumas bebidas no hotel e comemos o resto da pizza. Estávamos super cansados e simplesmente tomamos um banho e dormimos.

Valeu, pessoal! Ósculos e amplexos a todos.