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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Diário de uma doença V - Internação e cirurgia

Após a consulta, liguei pra minha mãe e informei que a cirurgia (laparoscopia e passagem do cateter) seria no dia seguinte, pra ela ir se ajeitando. Ainda no mesmo dia, recebi ligação do setor de internação dizendo que estava tudo certo.

No dia seguinte, dia 11/01, cheguei no hospital por volta das 7h e aguardei para fazer a ficha e os procedimentos da internação. Logo fui encaminhado a um apartamento, que mais parecia um quarto de hotel, não fosse a cama de hospital. Vários enfermeiros (um mais gentil que o outro) passaram pela sala, faziam perguntas sobre jejum, remédios... eu estava em jejum há 11h e não podia nem tomar água. O primeiro auxiliar de enfermagem, que precisava passar um acesso, furou e injetou soro em lugar errado. O local ficou enrijecido e roxo (está um pouquinho roxo até hoje!). Quando ele fez a "cagadinha", chamou a enfermeira que passou um acesso decente.

Por volta das 12:30h, veio o enfermeiro que me levou até o centro cirúrgico (eu tomei um Diazepan antes de sair do quarto, então sei lá se tá tudo certo rs). No caminho, ainda brinquei com ele e uma ascensorista, que falavam sobre almoço e comentei que era sacanagem falar de comida com quem estava de jejum há mais de 12h. Ao chegar ao andar do Centro Cirúrgico, fui "estacionado" numa sala de espera, junto com mais umas 3 pessoas que aguardavam. O dr Heber apareceu e perguntou como eu estava e solicitou a liberação da sala de cirurgia pra já fazer logo.

Me levaram pra sala de cirurgia (não sem antes eu ouvir os enfermeiros rindo de uma paciente que tinha chupado meia bala de café e se isso iria afetar a cirurgia). Ao chegar lá, o enfermeiro se apresentou, a dra Samira veio perguntar como eu estava e o anestesista me ajeitou e fez algumas perguntas para saber o que e como fazer. Ele comentou que o acesso que eu tinha era numa veia muito fraca, que pro meu tamanho não era suficiente, então furou minha mão, onde achou uma veia decente. Não lembro de mais nada!!!

Após algumas horas (não me perguntem quantas), ouço uma voz me chamando e eu fui despertando aos poucos. Estava com tubo de oxigênio no nariz e lembro da dificuldade em abrir os olhos. De 2 em 2 minutos, mais ou menos, ouvia voz de alguém pedindo pra eu respirar. Foram umas 7 vezes, até que estava já mais consciente e prestava mais atenção à minha respiração. Depois de mais algum tempo, um enfermeiro me perguntou se eu conseguiria passar da cama pra maca e vice-versa, só afirmei dizendo que conseguiria. Cheguei ao quarto, passei pra cama e fiquei de boa.

Valeu, pessoal! Ósculos e amplexos a todos!!!

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