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quarta-feira, 4 de setembro de 2024

O retorno a Paris

 Por que será que, quando algo é agradável, a tendência é parecer que passou tudo rápido demais? Depois de um dia de compras e passeio em Camden Town, era hora de terminar de arrumarmos as malas e partir. Tomamos café da manhã, bem cedinho, numa Caffé Nero que havia perto do hotel e não tínhamos muito tempo para ficar enrolando.


Partimos em direção à estação St Pancras, mas como queríamos já ir direto para a linha que chegava à esta estação, fomos andando até uma estação mais distante, carregando as malas. Por volta de 1 km. Como estávamos com tempo, não foi tão ruim a caminhada, considerando que era tudo plano. 

Chegamos relativamente à estação, deu tempo ainda de gastar as últimas libras que tínhamos, enquanto aguardávamos nosso trem de retorno. Aproveitei pra tirar fotos de alguns trens, mas também não tinha nada de muito diferente. 




Quando chegou a hora autorizada para entrarmos na área dos pagantes, tinha uma multidão de gente. Não tinha lugar para sentar, de tão cheio que estava. Achamos um canto próximo a uma das escadas rolantes que levava para as plataformas dos trens. Ao ser anunciado o nosso trem e a respectiva plataforma, por um acaso estávamos em frente à escada certa, fazendo com que fôssemos os primeiros a entrar no trem. A viagem é relativamente rápida, considerando que estamos viajando entre dois países diferentes e atravessando um túnel que passa por baixo do Canal da Mancha. 




Ao chegarmos em Paris, na Gare du Nord, tínhamos que colocar crédito no nosso Navigo (cartão de transporte). Como ainda íamos ficar 6 dias na cidade, queríamos colocar o passe semanal, para economizarmos e andarmos à vontade. Acontece que não sabíamos que não dava pra fazer isso com o cartão que já tínhamos (Navigo Easy). Perguntei pra um guarda que estava organizando a fila da bilheteria, mas a única coisa que ele me disse é que não dava pra colocar esse tipo de crédito naquele cartão. Virou as costas e foi-se. Acabamos colocando o passe diário mesmo e depois veríamos o que deveria ser feito. Quando chegamos na estação Cambronne, perto do hotel, resolvemos perguntar na bilheteria daquela estação. Perguntei se a atendente falava inglês e ela, prontamente, respondeu: "Eu falo português!". Foi um alívio. Explicou tudo o que tinha que ser feito, que precisava de outro cartão, precisava de uma foto 3x4 para colocar nele, pq era pessoal e intransferível (mas já estávamos preparados pra isso). E por fim, ela fez para nós! Pudemos andar tranquilamente durante o restante da semana. 


Retornamos pro hotel, fizemos nosso check-in, pegamos nossa mala que tínhamos deixado no guarda-volumes e subimos. Dessa vez estávamos mais altos, no sétimo andar, mas o leiaute do quarto era igual. Como estávamos bem cansados, resolvemos só irmos jantar pela redondeza mesmo, num restaurante japonês que tínhamos passado em frente, achamos meio carinho, mas resolvemos ir mesmo assim. Aparentemente, a mulher que nos atendeu era chinesa, mas a comida japonesa estava uma delícia. 


Falei que seria um dia mais sem graça, já tinha dado spoiler. No próximo dia, tivemos museu na chuva e Galleries Lafayette. 

Valeu, pessoal! Ósculos e amplexos virtuais a todos! Namastê!

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