Ao entrarmos, vimos centenas de tumbas e locais onde estão enterradas algumas pessoas famosas, membros da família real e um monte de gente que nunca nem tínhamos ideia que pudesse estar num lugar daqueles. Quem assistiu ao filme "O código Da Vinci", deve se lembrar do túmulo de Isaac Newton, que fica lá dentro. Escritores famosos como Oscar Wilde, Charles Dickens, Henry James, Lewis Carroll, Rudyard Kipling; atores como Lawrence Olivier, Henry Irving... Uma ruma de tumba!
Saímos de lá, tiramos várias fotos, afinal a Abadia fica ao lado do Big Ben, do Parlamento, do rio Tâmisa com vista pra London Eye. Paramos pra fazer um lanchinho também e beber um café, até pra esquentar um pouco pois, apesar de ter sol, estava friozinho.
De lá, partimos em direção ao Borough Market, pois já estava próximo à hora do almoço. O lugar estava simplesmente lotado e tinha muitas opções de comida. Até demoramos pra decidir o que comer, mesmo porque não queríamos pegar tanta fila. Acabamos optando por uma massa, mas a verdade é que eu queria comer uma paella que parecia deliciosa (com exceção da fila que estava gigantesca). O mercado é composto por vários galpões juntos, onde se vende de tudo o que esteja relacionado a comida. Desde pães, queijos, verduras, frutas, até comidas mais sofisticadas, caras, típicas.
Aproveitando que estávamos bastante satisfeitos, após ter comido bastante, resolvemos ir andando até a Millenium Bridge. Paramos à beira do Tâmisa, para descansar, sentamos próximos à ponte e ficamos admirando a vista. Atravessamos a ponte. que é feito em aço e foi inaugurada no ano 2000, por esse motivo leva o nome de "Ponte do Milênio". Falando em filmes também, ela aparece no filme "Harry Potter e o enigma do príncipe" (Harry Potter and the half-blood prince), onde é destruída, logo no início, pelos Comensais da Morte.
O nosso destino, ao nos dirigirmos para a ponte, era a St Paul's Cathedral, que é uma igreja anglicana, com a segunda maior cúpula do mundo, só perdendo para a Basílica de São Pedro, no Vaticano. Foi onde o Rei Charles (na época príncipe) casou-se com a Lady Diana. Tínhamos ingresso para entrada entre 14h e 16h. Além da nave da igreja, que é enorme e com um pé direito altíssimo, há, no subsolo, uma galeria de arte, com algumas exposições e muitos túmulos, como na Abadia de Westminster. Na loja da igreja, compramos sacolas ecológicas e um guia da catedral, escrito em japonês. Foi até curioso, pois a atendente da loja era japonesa e ela perguntou se tínhamos pego o livro no idioma correto.
Saímos de lá, pegamos o metrô e descemos próximos ao Hyde Park. Lá nos últimos posts, eu disse que o hotel ficava próximo a esse parque, mas ele é enorme. Estávamos próximos à entrada sudeste do parque e nosso hotel ficava perto da entrada noroeste, ou seja, teríamos que atravessar inteira. Sinceramente, eu não lembrava que o parque era tão grande. Andamos muito, num gramado gigantesco, até chegar a um caminho. Eu queria chegar perto do Royal Albert Hall, para tirarmos foto e o Michel conhecer, mas estava tão longe (e já estávamos tão cansados), que resolvemos ir seguindo para o caminho do hotel, mas não sem antes pararmos pra tomar um sorvete. Mas, ainda assim, conseguimos passar pelo Memorial à Princesa Diana, na estátua de Peter Pan e por alguns outros pontos do parque.
Chegando à rua, tendo andado muito dentro do parque, vimos que ainda estávamos meio longe do hotel, então resolvemos pegar o trem para andarmos dois pontos. Fomos pro hotel, descansamos um pouco antes de sair pra jantar. Fomos ao Five Guys e comemos um hambúrguer delicioso, com batata e refrigerante refil, onde você se servia em uma máquina com mais de 100 tipos de refrigerantes diferentes. Aproveitamos pra passar em uma loja de artigos japoneses e comprei alguns Kit Kats de sabores diferentes.
Voltamos para o hotel, agora sim, para tomar nosso banho e descansar. Acho que foi o dia que mais andamos na viagem toda.
Valeu, pessoal! Ósculos e amplexos virtuais a todos! Namastê!